Primeiros passos

Primeiros passos

Resumo

  • Começo oficial: posse de Joe Biden transcorre sem problemas e abre um novo período político nos Estados Unidos;
  • Primeiras doses de vacina: imunização tem início no Brasil. Articulação internacional é desafio;
  • Últimas doses de estímulo: Banco Central mantém SELIC na mínima histórica, mas aumento de juros pode ocorrer nas próximas reuniões;
  • Radar do mercado: temas e eventos para ficar de olho.

Mundo

Começo oficial

Transição pacífica: a invasão ao Capitólio na primeira semana de janeiro deixou um trauma no ambiente político dos Estados Unidos. Não à toa, havia um temor sobre a posse de Joe Biden como novo presidente americano. Ao contrário da eleição, que foi confusa e acirrada, a cerimônia ocorreu dentro da normalidade, inaugurando um novo período nos Estados Unidos.

Trump na saída: vencedor da eleição de 2016 de forma surpreendente e com um mandato marcado por polêmicas, Trump se despediu da Casa Branca exaltando suas medidas de corte de impostos e redução do desemprego em duas ocasiões: antes e depois da pandemia. Trump afirmou também que “voltará de alguma forma”.

Biden na entrada: logo ao assumir o seu posto, o presidente Biden recolocou os Estados Unidos no acordo climático de Paris e na Organização Mundial da Saúde, sinalizando que a potência americana deve aumentar a sua presença internacional durante o seu mandato. O presidente eleito fez um discurso focado nos temas de união, aproximação entre grupos opostos e vitória da democracia.

Mercado financeiro: As bolsas internacionais tiveram uma performance positiva na semana que marcou a troca de comando nos Estados Unidos:

  • S&P 500: o principal índice americano subiu +1,92% no período;
  • Dow Jones: o índice das maiores empresas dos Estados Unidos teve alta de +0,59% na semana;
  • Euro Stoxx 50: o índice representativo do mercado europeu subiu +0,08% no período;
  • Nikkei 225: o índice acionário do Japão teve leve alta de +0,39% na semana.

Brasil

Imunização

Primeiras doses de vacina: Esta semana marcou o início da vacinação no Brasil. O desafio é grande: população superior a 200 milhões de pessoas; distribuição dos imunizantes para 26 estados, além do Distrito Federal; politização da vacina, representada pela troca de farpas entre o governo estadual de São Paulo e a presidência.

Independente das dificuldades, a população do segundo país com maior número de mortes espera que esse seja o início do fim para a pandemia de coronavírus no Brasil. De início, serão priorizados os profissionais da saúde e grupos de risco, como idosos e gestantes.

Para garantir a disponibilidade de recursos e continuidade da imunização, o Brasil terá de demonstrar boa articulação internacional, pois a matéria-prima dos imunizantes são oriundas de dois países: China (CoronaVac), com quem o governo teve um entrave diplomático e burocrático nos últimos dias; e Índia (vacina de Oxford), que atrasou o transporte das doses recentemente.

Últimas doses de estímulo: Em reunião realziada na última quarta (20/01), o Comitê de Política Monetária decidiu manter a SELIC na mínima histórica de 2,00%. Apesar do resultado ser esperado pelo mercado, a equipe do Banco Central tem dado indícios de que a trajetória dos juros pode mudar no horizonte próximo. Fatores como risco fiscal e inflação acima do centro da meta estão no radar do COPOM e podem justificar uma alta na SELIC ainda este ano.

O FOCUS, relatório que traz a expectativa das instituições financeiras para a economia do país, já projeta uma taxa de juros de 3,25% no final de 2021.

Fonte: Investing.com

Bolsa de Valores: O Ibovespa fechou mais uma semana em baixa (-2,27%), a 117.615 pontos. O dólar ganhou força frente ao real no período e fechou cotado a R$ 5,48.

Radar do mercado

Para ficar de olho

  • Brasil

    : Na próxima semana, será divulgada a ata do COPOM referente à última decisão de juros, além da taxa de desemprego entre setembro e novembro.

  • Mundo: Nos próximos dias será divulgado o PIB americano do último trimestre de 2020. O comitê do Fed também se reúne para decidir sobre a taxa de juros dos Estados Unidos. 

Sobre o autor

Lucas Barroso

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