O caos continua

O caos continua

Resumo

  • Espalhando incertezas: China e o Coronavírus, o denserolar;
  • Brexit: Adeus União Europeia
  • Brasil:  Otimismo à vista!
  • Bate-bola corporativo: destaques das semana.

Cenário internacional

Espalhando incertezas

Efeitos na economia… o coronavírus continua sendo o principal tema global no momento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a doença como emergência global no decorrer da semana. Já são mais de 200 mortos, cerca de 9.900 infectados e 18 países afetados. O temor com o surto da doença provocou quedas nas bolsas mundiais no decorrer da semana e causou preocupação com o crescimento chinês em 2020, já que diversos estabelecimentos e indústrias interromperam suas atividades para evitar o contágio, fato que certamente deve interferir nos números da economia do país no início deste ano.

Pausado… o comitê de política monetária do Fed realizou a primeira reunião de 2020 na quarta (29/01). Como esperado, a taxa de juros foi mantida no intervalo de 1,50% – 1,75%. No comunicado, o comitê afirma que o atual estágio da política monetária é apropriado para manter a expansão da atividade econômica e as condições do mercado de trabalho, além de aproximar a inflação do objetivo de 2,0%. É a segunda reunião seguida na qual a taxa de juros é mantida pelo Fed.

O crescimento do PIB americano no último trimestre de 2019 foi de 2,1%, enquanto a expansão para o ano todo foi de 2,3%, resultados em linha com a expectativa de mercado.

Agora foi!

Adeus União Europeia

O divórcio oficial Brexit ocorre hoje (31/01). Pouca coisa muda a princípio. Os acordos de comércio e livre movimentação entre o Reino Unido e União Europeia permanecem durante o tempo de transição, que terá a duração de 11 meses.

Adeus Mark Carney… No dia anterior, o banco central da Inglaterra (BoE) manteve a taxa de juros no patamar de 0,75%. Foi a última reunião do atual presidente da instituição, Mark Carney, que sinalizou que um “modesto aperto monetário” deve ocorrer no futuro caso a economia britânica se recupere conforme as projeções do comitê monetário, sendo o objetivo sustentar a inflação próximo à meta de 2,0%.

Vem aumento de juros por aí?

Em terras tupiniquins

Otimismo!

Índices de Confiança O indicador que mede o nível de confiança dos empresários industriais (ICI) teve um aumento de 1,5 ponto em janeiro, alcançando 100,9 pontos, maior valor dos últimos 21 meses. Apesar da insatisfação com a baixa demanda interna, o empresário da indústria tem demonstrado maior otimismo com as perspectivas do setor. Outro indicador que apresentou melhora foi o de confiança do comércio (ICOM), que avançou 1,3 ponto neste mês, com resultado agregado de 98,1 pontos, maior nível desde fevereiro do ano passado.

Marque na sua agenda Em um evento com investidores na última quarta (29/01), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, sinalizou que a reforma tributária deve ser aprovada no Congresso até abril deste ano. Maia afirmou que está otimista com o avanço da proposta no plenário, considerada a mais importante neste ano pelo governo.

Desemprego A taxa de desemprego no último trimestre de 2019 foi de 11%, menor patamar desde o primeiro trimestre de 2016. A taxa de desocupação média para todo o ano de 2019 foi de 11,9%, abaixo do resultado de 12,3% registrado em 2018. Apesar da trajetória de queda do desemprego, o nível de informalidade ainda é alto entre os trabalhadores.

Rombo menor As contas do governo registraram déficit pelo sexto ano seguido em 2019, porém, foi o menor resultado negativo desde 2014, o que indica uma trajetória de redução do rombo nos últimos anos. O resultado também ficou abaixo do limite estabelecido pelo Congresso Nacional de R$ 139 bilhões. Alguns fatores contribuíram para a diminuição desse déficit, como receitas com concessões e dividendos recebidos de estatais.

Bate-bola corporativo

O que foi destaque na semana?

  • A JBS (JBSS3) anunciou na última segunda (27/01) uma parceria com a chinesa WH Group com o objetivo de fornecer e distribuir proteína animal na China. A expectativa é que o acordo movimente R$ 3 bilhões por ano.
  • A Eletrobras (ELET3; ELET6) deve ser privatizada no segundo semestre de 2020, de acordo com o presidente da estatal, Wilson Ferreira. A operação acontecerá mediante emissão de ações e a estimativa de arrecadação do governo com a transação é de R$ 16,2 bilhões.
  • A Embraer (EMBR3) noticiou na segunda (27/01) que a parceria com a americana Boeing foi aprovada pelo CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sem restrições. De acordo com o presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, a parceira beneficiará os clientes, permitirá o crescimento da companhia e da indústria aeronáutica brasileira.

Sobre o autor

Lucas Barroso

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