HASH11: o jeito mais simples e seguro de investir em criptomoedas

HASH11: o jeito mais simples e seguro de investir em criptomoedas

A procura por investimentos que proporcionam retornos mais expressivos tem estimulado os investidores a experimentarem novos mercados. As criptomoedas, por exemplo, antes vistas como um ativo de pura especulação, têm conquistado cada vez mais o seu espaço.

Recentemente, a B3 viu a estréia de seu primeiro ETF de criptoativos. Trata-se de uma oportunidade de ingressar com segurança no mundo das moedas digitais, com um aporte inicial acessível a todos os investidores.

O que você vai ver neste artigo:

  • O Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11) é o primeiro fundo referenciado em um índice de criptomoedas listado na bolsa do Brasil.
  • O HASH11 replica os ativos que compõem o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), atualizado trimestralmente nos meses de março, junho, setembro e dezembro.
  • É uma solução para investir em uma cesta de criptoativos, de forma diversificada e descorrelacionada.
  • O índice que o HASH11 utiliza como referência é composto por: Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Litecoin (LTC), Chainlink (LINK), Bitcoin Cash (BCH) e Stellar Lumens (XLM).

Para conhecer melhor as principais características do HASH11, continue a leitura deste material e entenda como os ativos digitais podem contribuir com o retorno de seus investimentos.

Para começar, você sabe o que é um ETF?

Do inglês,Exchange Traded Fund, os ETFs são fundos de investimento que funcionam como um condomínio fechadoinanceiro em que suas cotas são negociadas na bolsa de valores.  No Brasil, os ETFs também são conhecidos como fundos de índice.

As operações realizadas na carteira dessa classe de ativo são de responsabilidade de um gestor, embora a seleção dos ativos não. Esse modelo é chamado de gestão passiva em que os ETFs replicam a carteira teórica de um índice específico.

Por este motivo, os ativos financeiros e a proporção de cada um são as mesmas do índice que ele irá replicar. Isso faz com que o fundo tenha o mesmo resultado do índice, desconsiderando a incidência de taxas e impostos.

Como surgiu o primeiro ETF de criptomoedas no Brasil?

O sucesso das moedas digitais ao redor do mundo despertou o interesse de diversos investidores e também de grandes instituições. Esse movimento estimulou a criação de novas opções de investimentos, dentre elas o HASH11.

O Hashdex Nasdaq Crypto Index Fundo de Índice (HASH11) é o primeiro fundo referenciado em um índice de criptomoedas listado na bolsa do Brasil. Ele tem como objetivo replicar o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice desenvolvido pela bolsa americana, Nasdaq, em parceria com a gestora brasileira, Hashdex.

Ele surgiu como uma maneira dos investidores acessarem o mercado de criptoativos oferecendo exposição diversificada, uma custódia mais segura, liquidez e simplicidade para qualquer portfólio de investimento. 

O ETF HASH11 começou a ser negociado na B3 em 26 de abril de 2021 e a emissão inicial foi de 12.305.014 cotas ao valor de R$615 milhões.

Vale mencionar que aproximadamente 80% dos pedidos de reserva foram realizados por pessoas físicas, número que reforça o interesse dos brasileiros em aportar cada vez mais recursos nesse tipo de ativo.

Como funciona o HASH11?

Constituído e regulado no Brasil pela instrução CVM 359/02, o ETF HASH11 investe, no mínimo, 95% do seu patrimônio em cotas do Hashdex Nasdaq Crypto Index ETF, fundo com origem nas Ilhas Cayman e listado na Bermuda Stock Exchange (BSX).

Com isso, o HASH11 replica os ativos que compõem o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), atualizado trimestralmente nos meses de março, junho, setembro e dezembro.

Essa estrutura de ETF brasileiro comprando cotas de ETF estrangeiro é utilizada também por outros ETFs negociados na B3. 

Como não há gestão ativa, a taxa de administração desse tipo de fundo tende a ser menor. No HASH11, por exemplo, a taxa cobrada é de 0,3% ao ano, além do imposto de renda e demais custos operacionais envolvidos.

Atualmente, o índice que o HASH11 utiliza como referência é composto por:

  • Bitcoin (BTC);
  • Ethereum (ETH);
  • Litecoin (LTC);
  • Chainlink (LINK);
  • Bitcoin Cash (BCH);
  • e Stellar Lumens (XLM).

Eles são considerados os criptoativos mais representativos do mercado mundial.

Vale destacar que, para que possam compor o índice e consequentemente a carteira do HASH11, os criptoativos precisam respeitar outras regras, são elas:

  • Negociação da criptomoeda em, pelo menos, três bolsas regulamentadas;
  • Ter suporte mínimo de dois custodiantes; 
  • Apresentar preço flutuante para a negociação; 
  • Ser representativo de, no mínimo, 0,5% do mercado.

Vantagens do HASH11

O HASH11 possui vantagens que não se limitam somente à exposição e rentabilidade. Diferente de um investimento direto em criptoativos, ele é um fundo regulado pela Comissão de Valores Mobiliários. Logo, possui obrigações legais determinadas pelo órgão regulador, o que garante maior segurança ao investidor.

Outro benefício de investir no ETF HASH11 é a praticidade. Através dele o investidor não precisará executar as operações em cada uma das exchanges investidas, tampouco rebalancear a carteira, o que ajuda na economia de tempo. 

Ao investir no HASH11 há também a vantagem em relação à segurança cibernética, pois ao contrário do investimento direto em criptomoedas, em que as chaves de acesso são de responsabilidade do investidor, os gestores e as corretoras são os responsáveis pelo sigilo do acesso. Sendo assim, há a prevenção direta de ataques hackers e de perda de acesso aos fundos.

O HASH11 é uma solução para investir em uma cesta de criptoativos, de forma diversificada e descorrelacionada. Além de poder ser utilizado para hedge (proteção) de seus investimentos.

A exposição cambial é um fator relevante. Embora o HASH11 acompanhe um índice norte-americano, o investimento é realizado no Brasil, com a moeda local (Real). Desta forma, há uma proteção relativa em caso de aumento no preço do dólar.

Por fim, um ponto importante é a sucessão patrimonial. Caso os herdeiros não tenham uma indicação sobre como acessar os investimentos em criptoativos, os recursos poderão ser perdidos. Por outro lado, ao investir através de um ETF, este fará parte do inventário como os demais instrumentos financeiros do mercado.

E quais são as suas limitações?

Assim como em outros ETFs, o risco e o retorno no HASH11 andam lado a lado. Sendo assim, se um investidor busca uma forma de ganhar dinheiro sem alta volatilidade, ao investir em criptoativos, ainda que seja por meio de um ETF, ele provavelmente não alcançará esse objetivo. 

Outra limitação é que no ETF sempre haverá incidência de imposto de renda sobre o ganho de capital. Quem investe diretamente no criptoativo, por exemplo, poderá ter isenção fiscal a depender dos valores negociados.

Como investir em HASH11

O HASH11 é um fundo de índice e tem suas cotas negociadas na B3. Logo, o investidor poderá adquiri-las por meio do home broker da plataforma de investimentos que utiliza para fazer suas aplicações.

Na SmarttInvest, é possível negociar o ativo através de uma Carteira Personalizada, sem necessidade de usar um home broker. Ele ficará em custódia na sua corretora de confiança e os aportes e resgates são facilitados pela plataforma, assim como o acompanhamento da sua rentabilidade.

Investir em HASH11 ou comprar criptomoedas diretamente: qual vale mais a pena?

No momento, mais de 94% do patrimônio do HASH11 está concentrado em Bitcoin (62,4%)  e Ethereum (31,7%). Essa distribuição faz com que o índice seja facilmente replicável. 

Caso o investidor opte por fazer a mesma aplicação, porém diretamente, é provável que tenha um desempenho muito semelhante ao do índice. A diferença é que terá liberdade para definir a proporção mais adequada ao seu objetivo, além de não ter incidência de imposto de renda em vendas de até R$35 mil por mês.

Por outro lado, o investimento através de um ETF irá oferecer a simplicidade no investimento de ativos complexos, além da segurança oferecida pelos padrões de governanças com regras bem definidas, auditoria independente e custodiantes institucionais. 

Outro ponto importante é que, ao contrário do investimento direto em criptoativos, os ETFs são regulados pela CVM. Dessa forma, o gestor possui a obrigação de cumprir diversas determinações legais junto ao órgão, possibilitando uma proteção institucional aos investidores.  Sendo assim, cabe ao investidor avaliar qual das duas modalidades está mais alinhada aos seus objetivos e perfil de risco.

Como declarar HASH11 no imposto de renda?

Assim como os demais ETFs, no HASH11 o ganho de capital para a alienação de cotas no mercado secundário é tributado à alíquota de 15% de imposto de renda. Cabe lembrar que não há incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e de come-cotas. 

Outra informação relevante é que o imposto de renda deverá ser recolhido até o último dia útil do mês seguinte ao da operação através da emissão de DARF. Sendo assim, no momento da declaração anual de imposto de renda, o investidor apenas prestará contas com o governo do tributo já recolhido.

#DicaSmartt

Lembre-se que o investimento em HASH11 é de alto risco e requer cautela. Uma alternativa interessante é investir inicialmente um percentual pequeno do patrimônio. No entanto, é preciso ter um perfil de investidor adequado, capaz de aceitar uma exposição maior aos riscos.

Você pode optar por carteiras recomendadas e operações automatizadas para proteger suas posições e evitar prejuízos. O ETF das criptomoedas é mais uma opção para composição e diversificação de seu portfólio de investimentos.

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