Desempenho de maio
Desempenho de maio
Temores de inflação nos Estados Unidos crescem em maio, enquanto o mercado de criptomoedas sucumbe frente à desconfiança das autoridades. No Brasil, perspectivas econômicas melhoram e o real respira frente ao dólar.
Em maio, os temores de uma espiral inflacionária nos Estados Unidos formaram a narrativa predominante para o mercado. O país se recupera em forte ritmo, como demonstrado nos dados divulgados no decorrer de maio. O destaque positivo foi o mercado de trabalho, com geração recorde de vagas no setor privado e queda contundente nos pedidos semanais de seguro-desemprego.
A retomada da atividade, no entanto, traz o risco de superaquecimento e consequente elevação generalizada dos preços. Apesar dos indicadores de inflação terem apresentado forte alta em maio, o Fed manteve sua postura de preservação de juros baixos para estimular a economia. Parte do mercado mantém o prognóstico de que a inflação pode sair do controle do banco central, corroendo o poder de compra da moeda americana.
O mercado de criptomoedas teve um mês de forte queda em meio a uma combinação de críticas sobre a pegada de carbono do Bitcoin e atuação de autoridades regulatórias da China. A alta volatilidade das criptomoedas e a desconfiança de investidores têm se tornado impeditivos para uma ampla adoção dessa classe de ativos.
Cenário Nacional
No Brasil, houve uma melhora na perspectiva para a economia doméstica. Maio não deixou de ser um período difícil na frente sanitária, mas ocorreram menos casos e óbitos pela Covid do que março e abril. O avanço da vacinação, ainda que lento, elevou as expectativas dos agentes para o PIB brasileiro em 2021.
Com base nessa visão mais otimista, o Ibovespa encerrou maio na máxima histórica enquanto o dólar teve forte queda frente ao real.
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Sua performance foi liderada pela BRF S.A (BRFS3: +23,91%), gigante do setor de proteína animal que teve uma parte relevante do seu capital adquirida pela concorrente Marfrig. O movimento corporativo ainda deve render muitos desdobramentos, mas no curto prazo os papéis da BRF se beneficiaram do movimento e contribuíram de forma positiva na performance da Recovery em maio.
Sobre o autor
Lucas Barroso
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