Desempenho de abril
Desempenho de abril
Os destaques globais do mês de abril ficaram por conta de Estados Unidos e China, impulsionados pelos novos dados de geração de novas vagas de trabalho e com o crescimento recorde do PIB no primeiro trimestre, respectivamente. No cenário nacional o mês foi de grande tensão política, com foco no Orçamento de 2021 e o início da CPI da Pandemia.
Em abril, os Estados Unidos continuaram a dar sinais de uma recuperação vigorosa na economia. O mercado de trabalho do país teve geração significativa de novas vagas e demonstrou forte queda nos pedidos semanais de seguro-desemprego ao longo do mês.
Na frente monetária, o Fed manteve sua postura de estímulo através de juros baixos e compra de títulos que devem durar até 2023, mesmo com o receio de inflação por parte dos investidores. Do lado fiscal, Biden completou 100 dias na presidência americana em abril com promessas de mais estímulos visando apoiar a recuperação do país, a qual tem sido favorecida pelo forte avanço da vacinação.
Do outro lado do Pacífico, a China também sinalizou uma forte retomada econômica com o crescimento recorde do PIB no primeiro trimestre de 2021 e bons índices de atividade no decorrer do abril. Já a Índia ficou no extremo oposto das duas potências ao enfrentar uma escalada de novos casos e mortes por coronavírus. O FMI projeta que o país terá uma expansão de dois dígitos na sua economia neste ano, mas a pandemia representa um grande obstáculo.
Cenário Nacional
No Brasil, o cenário político tomou conta do noticiário com dois assuntos complexos. O primeiro era o Orçamento de 2021, assunto que atraiu atenção do mercado por semanas devido à possibilidade de furo do teto de gastos. O texto, no entanto, foi aprovado com sanções e afastou a possibilidade de piora do já frágil ambiente fiscal do país.
Outro tema que nasceu em abril e deve perdurar por alguns meses é a CPI da Pandemia, cuja instauração tem como objetivo investigar a atuação do governo no combate à pandemia, com foco nos eventos ocorridos em Manaus no início do ano.
Mesmo com um noticiário político tenso em abril, o Ibovespa teve um mês de leve alta (+1,94%) enquanto o dólar fechou o período em queda frente ao real. Entre os setores da Bolsa, destaque no período para as companhias siderúrgicas com exposição internacional e varejistas de moda com negociações de M&A (Fusões e Aquisições).
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A performance do portfólio teve grande contribuição de dois papéis que integraram o portfólio durante a maior parte de abril:
- SLC Agrícola (SLCE3: +9,30%): A companhia teve um desempenho condizente com o ciclo de alta no preço das commodities agrícolas. Além de reportar um resultado acima da expectativa referente ao último trimestre de 2020 durante o mês de abril, a SLC fechou o arrendamento de 39 mil hectares na Bahia e Minas Gerais, aumentando sua capacidade produtiva e contribuindo para a valorização dos seus papéis.
- Banco Inter (BIDI4: +49,48%): Considerada a primeira fintech a ser negociada na B3, o Banco Inter teve forte expansão dos seus negócios em abril com duas aquisições, uma voltada para o mercado de realidade virtual e outra focada no mercado de alimentação. Ambos os negócios foram bem recebidos pelos investidores. As ações do banco tiveram uma alta tão expressiva que o Conselho da companhia já avalia um desdobramento no futuro próximo.
Sobre o autor
Lucas Barroso
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