Desempenho de agosto

Desempenho de agosto

O mês foi inaugurado com o Payroll nos Estados Unidos mostrando uma forte geração de empregos em julho. O mercado de trabalho americano, uma das principais válvulas de recuperação do país, bateu as expectativas do mercado pelo segundo mês seguido na ocasião.

À luz dos dados econômicos, o Fed anunciou que está disposto a reduzir o ritmo de compra de ativos (tapering), um dos mecanismos do banco central para prover liquidez ao mercado e estimular a economia. A decisão foi sinalizada na ata referente à reunião do final de julho e formalizada no tradicional Simpósio de Jackson Hole. O presidente da instituição, Jerome Powell, fez questão de garantir que o tapering não significa aumento na taxa de juros, para alívio do mercado.   

O governo americano também tem buscado formas de fortalecer a recuperação americana frente à pandemia, que voltou a preocupar mediante a variante delta. Nesse sentido, o presidente Biden desenhou um acordo bipartidário no Senado do país para a aprovação do pacote de infraestrutura. Os recursos do programa alcançam a cifra de trilhão de dólares e serão direcionados para a modernização de estradas, portos e ferrovias nos Estados Unidos. 

A vitória política de Biden, no entanto, foi ofuscada pela tomada de poder do Talibã no Afeganistão, evento que pode enfraquecer o seu governo.   

No Brasil, o Bacen já caminha em direção distinta à do Fed e tem mantido o ciclo de altas na SELIC. Em agosto, o COPOM ajustou a taxa de 4,25% para 5,25% e sinalizou que mais altas no indicador virão até o fim do ano. Projeções do mercado apontam para um patamar de, no mínimo, 7% ao final de 2021.

A decisão do comitê não foi motivada apenas pela inflação, que continuou a se afastar da meta do Bacen, mas também em função da incerteza fiscal do país. Em meio a um cenário de turbulência política, desarmonia entre os poderes da República e possibilidade de manobras para o pagamento de precatórios pelo governo, as reformas estruturais passaram mais um mês sem avanço no Congresso. Nesse cenário, a desconfiança dos investidores se agravou.

Não por acaso, o Ibovespa fechou em queda pelo segundo mês consecutivo, abaixo dos 120 mil pontos. O dólar perdeu força frente ao real em agosto, mas permaneceu no patamar de R$ 5,20.

🇧🇷 Brasil(%)

100 maiores empresasSmalls CapsFundos Imobiliários
-3,25%-3,82%-2,63%

🌎 Mundo (%)

EUAEuropaChina
2,90%2,62%4,31%

Carteiras Recomendadas

Desempenho acumulado

Carteiras MensaisMêsAno Agile Investe BDR1,95%18,26% Agile Investe Doubleview-1,13%-4,21% Best Five-6,60%4,99% Carteira 10-4,52%-0,33% Dica de Hoje Graham0,29%-7,36% Dica de Hoje P/L Abaixo da-0,73%11,74% Dica de Hoje PEG-6,94%-19,62% Dica de Hoje Turnaround-10,51%2,25% Foleo Invest-1,17%2,26% Nova Futura | Mensal-2,98%-4,38% Recovery2,66%1,35%
Carteiras SemanaisMêsAno rende AI Simons0,73%15,47% rende AI Darwin-3,52%16,27% rende AI Turing-0,09%5,14% Recomenda Ações-2,45%1,13%
Carteiras QuinzenaisMêsAno Benndorf Research-7,96%-3,79%
Carteiras TrimestraisMêsAno Dica de Hoje Graham AI-1,69%-18,02% ESG | Top 10-3,91%-9,23% ESG | Top 5-2,43%-8,22%
Carteiras DiáriasMêsAno QM Quantitativo-1,82%20,90%

Desempenho no mês

Investimento Geral

Desempenho acumulado

Carteiras - Investimento GeralMêsAno 80% Renda Fixa-0,80%-3,01% 65% Renda Fixa -0,52%0,77% 50% Renda Fixa-0,42%2,41% 35% Renda Fixa-0,59%2,73% 20% Renda Fixa-0,73%3,06%

Desempenho no mês

Carteira destaque

Recovery: +2,66%

Em um mês no qual o Ibovespa fechou em queda (o terceiro consecutivo), poucas carteiras tiveram um desempenho positivo. Uma delas foi a Recovery, portfólio que seleciona papéis de empresas de grande porte, líderes de mercado e que possuem forte capacidade de superação de crises.  

Os ativos componentes da carteira em agosto que mais se destacaram foram:

  • Suzano (SUZB3): +12,82%

No decorrer do mês a companhia divulgou o seu resultado referente ao segundo trimestre deste ano. Apesar da queda no volume de vendas, a alta no preço da celulose contribuiu para que a Suzano registrasse uma receita líquida de R$ 9.8 bilhões, aumento de 11% em relação ao primeiro trimestre. Mesmo com os dados do resultado abaixo do consenso de mercado e a queda do dólar no período – moeda na qual as receitas da empresa estão atreladas – as ações da companhia fecharam o mês em forte alta, na contramão do Ibovespa.    

  • Embraer (EMBR3) +25,98%

Empresa importante de um setor profundamente afetado pela crise do coronavírus, a Embraer deu duas boas notícias aos investidores, contribuindo para que os seus papéis tivessem forte valorização em agosto. Uma delas foi o resultado do segundo trimestre, na qual a companhia reverteu a sequência de prejuízos registrados desde 2020 e fechou o período com lucro de R$ 213 milhões. A outra notícia foi a concretização da parceria com uma empresa asiática para a produção e comercialização de carros voadores, negócio promissor no qual a Embraer está assumindo um posto de vanguarda.

Sobre o autor

Lucas Barroso

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