Carteira recomendada: o guia completo

Carteira recomendada: o guia completo

Nos últimos anos, o número de investidores na bolsa de valores no Brasil cresceu exponencialmente. Influenciados pela baixa dos juros, muitos brasileiros recorreram ao mercado de ações para tentar capturar o máximo de retorno possível.

É natural que nesse processo de crescimento surjam dúvidas relacionadas a como e por onde começar a investir, sobretudo diante de tantas possibilidades disponíveis no mercado financeiro.

Nesse sentido, as carteiras recomendadas têm se mostrado cada vez mais presentes entre os investidores, sejam eles iniciantes ou até mesmo mais experientes.

Continue a leitura deste guia completo e entenda como as carteiras recomendadas podem contribuir para um melhor desempenho dos seus investimentos.

Pontos-chave:

  • Uma carteira de investimentos, seja ela recomendada ou não, deve ser diversificada e contemplar de reservas de emergência a investimentos de curto a longo prazo.
  • A carteira de investimentos recomendada é composta por ativos selecionados, estrategicamente escolhidos por profissionais qualificados e entidades devidamente registradas.
  • Optar por uma carteira recomendada pode ser uma estratégia para investidores que querem agilidade e mais segurança em suas aplicações. 
  • Uma carteira automatizada pode assumir a administração das operações e o rebalanceamento dos ativos financeiros a fim de maximizar chances de lucro e proteger o capital investido.

Carteira de investimentos e perfil de investidor

Carteira ou portfólio de investimentos, como também pode ser chamada, equivale ao conjunto de ativos financeiros em que estão aplicados o patrimônio de um investidor, seja ele pessoa física ou jurídica.

Em geral, a composição de uma carteira de investimentos reflete o perfil de risco do investidor, que de acordo com a ANBIMA – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais, pode ser classificado como:

  • Conservador

Equivale ao investidor que não está disposto a correr grandes riscos, ainda que estes possam proporcionar maior valorização do dinheiro investido.

  • Moderado

É o investidor que destina uma parcela do seu capital para investimentos com maior grau de risco e menor liquidez, acreditando no potencial de valorização no médio a longo prazo.

  • Arrojado

Representa o investidor que aceita correr riscos e suporta as variações do mercado por acreditar no potencial de retorno de seus investimentos no longo prazo.

Perfil de investidor e objetivos de investimento

O perfil do investidor funciona como um importante balizador na hora de investir. Através dele é possível escolher os ativos de forma mais assertiva, uma vez que ele representa o nível de aversão ao risco de cada investidor.

Em paralelo, é essencial que ele também esteja alinhado aos objetivos de investimentos de quem está aplicando. Isso porque nem sempre é possível se expor ao risco, ainda que seja capaz de suportar as suas variações.

Na prática, os recursos destinados a projetos de curto prazo, como trocar de carro ou uma viagem, por exemplo, não devem ser aplicados em investimentos de alto risco, ainda que o perfil do investidor seja arrojado.

Por este motivo, é fundamental que o investidor reavalie seu perfil regularmente e verifique se está alinhado com suas necessidades e objetivos. 

Nesta linha, há o Goal Based Investing (GBI), ou investimento baseado em metas, na tradução para o português, que enfatiza as aplicações financeiras mediante o alcance de metas individuais ou na realização de um grande sonho. 

O GBI não foca no maior retorno possível do portfólio, mas sim no perfil do investidor e em uma composição de carteira que lhe propicie realizar os seus objetivos.

Como montar uma carteira de investimentos?

Uma vez definidos os objetivos de investimento, perfil de investidor, necessidade de liquidez e horizonte de investimentos, é chegado o momento de fazer a distribuição dos ativos.

Ter essas premissas preestabelecidas é essencial para montar qualquer carteira de investimentos, o que, certamente, não só aumentará o nível de sucesso dos resultados, como também contribuirá com o controle de riscos desse portfólio.

Uma boa carteira de investimentos deve ser diversificada e contemplar desde uma reserva de emergência a investimentos de médio a longo prazo. Isso permitirá que o investidor esteja posicionado estrategicamente no mercado.

Montando uma carteira de investimentos

Ao montar uma carteira, o investidor deve considerar sua capacidade financeira atual, suas necessidades e com isso buscar as modalidades que estejam mais alinhadas com as suas particularidades.

Prezar por um portfólio diversificado é também uma premissa de extrema importância nesse processo. Isso porque carteiras com esse perfil costumam passar por momentos de estresse do mercado com mais tranquilidade.

Cada carteira de investimentos pode ser composta por várias modalidades de ativos, tais como títulos públicos, ativos de renda fixa, fundos de investimento, fundos imobiliários e títulos de renda variável, como ações. Todos distribuídos conforme o perfil do investidor.

O que é uma carteira recomendada?

A carteira recomendada equivale a uma carteira de investimentos padronizada composta por ativos selecionados estrategicamente, com base no cenário econômico em que se encontram.

Disponibilizadas por bancos, casas de análises ou plataformas de investimentos, algumas carteiras recomendadas são acompanhadas de relatórios que explicam a seleção dos ativos.

Estes relatórios contém informações como riscos envolvidos, rentabilidade histórica, distribuição de dividendos, potencial de retorno, dentre outros.

Esta prática faz com que os investidores tenham uma melhor compreensão tanto do mercado quanto das empresas que estão sendo recomendadas.

Vale mencionar que ao montar as carteiras recomendadas, os profissionais envolvidos podem se basear tanto em análise fundamentalista quanto em análise técnica.

Quem é responsável pelas recomendações?

As recomendações feitas são de responsabilidade de um time de analistas certificados e autorizados pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, em conjunto com a APIMEC – Associação dos Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais.

Portanto, todos os analistas precisam ter o Certificado Nacional do Profissional de Investimento – CNPI para fazer esse tipo de recomendação.

Por que utilizar uma carteira recomendada?

Ao utilizar uma carteira recomendada, o investidor tem acesso a análises profissionais e informações importantes que podem aumentar suas chances de conquistar melhores resultados.

As carteiras recomendadas representam também uma opção menos arriscada aos investidores, em especial os menos experientes, que buscam ganho de capital através de investimentos em ações.

Por este motivo, elas são consideradas uma forma de aumentar a diversificação dos investimentos, interessantes para todos os tipos de investidores, desde os mais iniciantes aos mais experientes.

Como escolher uma carteira recomendada?

Existem vários tipos de carteiras recomendadas e a dinâmica para escolher uma  delas não é muito diferente de uma carteira de investimentos tradicional. 

É necessário considerar as mesmas premissas, afinal elas representam a situação atual do investidor.

Ter claro o perfil do investidor, horizonte de investimento e objetivos são determinantes na hora de escolher qual carteira recomendada atende melhor suas necessidades.

Dentre as carteiras recomendadas mais conhecidas e procuradas pelos investidores estão as carteiras de dividendos, de fundos imobiliários, small caps e já é possível investir também em carteira de ações de empresas comprometidas com a pauta ESG.

Neste caso, o mais importante é analisar detalhadamente qual atenderá melhor as particularidades de cada um.

Vale a pena seguir recomendações de investimento?

Contar com a visão de profissionais experientes é uma forma eficiente de trazer agilidade e segurança no processo de tomada de decisão. 

Para aqueles que tem como objetivo investir na bolsa de valores no longo prazo, as recomendações de investimento são uma boa alternativa.

De todo modo, é aconselhável que o investidor avalie previamente qual delas é mais compatível aos seus objetivos e perfil de investidor. E a partir daí tome sua decisão de investimento.

Quais os custos envolvidos quando você opta por uma carteira recomendada?

As carteiras recomendadas são compostas por ativos negociados na bolsa de valores, logo os custos operacionais são exatamente os mesmos que de toda operação de renda variável. 

São eles:

  • taxas de corretagem
  • taxa de custódia
  • emolumentos
  • taxa de liquidação
  • e imposto de renda.

Em alguns casos, é possível que aconteça a cobrança de uma mensalidade aos investidores que optarem pela contratação de uma carteira recomendada automatizada.

Investimento automatizado e transformação digital

Um dos principais benefícios que a transformação digital trouxe ao mercado financeiro foi a automatização dos investimentos

A automação permite que o investidor tenha mais tempo para fazer suas análises e ainda consiga eliminar o viés emocional em suas tomadas de decisões.

Isso mostra que o uso de algoritmos torna o processo de investimento mais rápido e efetivo.

Como começar a investir com uma carteira recomendada?

Investir em uma carteira recomendada tem se tornado cada vez mais frequente e comum entre os investidores. As mais comuns são as carteiras de ações, mensal e semanal, disponibilizadas pelas corretoras de valores.

Para isso, o investidor deve ficar atento aos relatórios disponibilizados pelas plataformas ou casas de análises escolhidas para seguir e fazer manualmente as movimentações recomendadas.

Mas atenção: o timing em que as operações acontecem reflete diretamente no resultado, afinal o mercado é dinâmico e em poucos minutos pode mudar consideravelmente.

Há ainda a possibilidade de montar sua própria carteira. Com o auxílio de sistemas, o investidor consegue escolher seus ativos na proporção desejada, e ainda optar qual plataforma de investimentos utilizará para executar suas operações.

Carteira recomendada tradicional X Carteira recomendada automatizada

Ao decidir investir em uma carteira recomendada tradicional, é importante que o investidor esteja ciente de que nem a corretora de valores tampouco o analista responsável executarão suas ordens de compra ou venda de ações. 

No modelo tradicional, o investidor apenas segue as recomendações. Logo, fica a cargo de cada um administrar suas operações. Ao passo que, na carteira recomendada automatizada, como o próprio nome diz, as movimentações são automáticas.

Outra diferença está no rebalanceamento das carteiras. Enquanto na tradicional é necessário que o investidor faça esse controle manual, na carteira automatizada o rebalanceamento é feito a cada nova recomendação pelo próprio sistema.

#DicaSmartt

O investimento em ativos financeiros pode ser visto como uma oportunidade de participar do sucesso de determinadas empresas e segmentos da economia. 

No entanto, para que isso aconteça, principalmente na renda variável, é necessário ter planejamento e conhecimento prévio por parte do investidor. Fazer escolhas embasadas aumenta consideravelmente as chances de sucesso de um investimento. 

Nesse sentido, escolher uma carteira recomendada é uma alternativa para aqueles que desejam aproveitar o mercado de ações de maneira estratégica e com uma rede de proteção ao seu capital.

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