Mês em que o medo e a incerteza voltaram com grande força, fevereiro derrubou todas as grandes bolsas mundiais

O crescente temor mundial com o coronavírus, acompanhamos algumas das principais nações mundiais anunciarem medidas de prevenção que visam evitar um novo surto em seus territórios assim como o que aconteceu na China. Com o agravamento da situação, nenhum mercado resistiu ao medo em fevereiro:

🇧🇷 Brasil(%)

🌎 Mundo (%)

Nossas carteiras

Desempenho acumulado

CarteiraNo mêsNo ano

Best Five (mensal)-2,78%-8,33%
XP | Análise gráfica  (mensal)-6,54%-11,50%
rende AI Dynamic (semanal)-4,50%-5,03%
Mirae Asset | Semanal (semanal)-9,70%-11,01%

Ibovespa-8,43%-7,31%

Destaques positivos

Resistência contra o vírus…

(Best Five) Itaú Unibanco (ITUB4) -0,31%

Apesar de fechar fevereiro em território negativo, as ações do Itaú Unibanco se destacaram de forma positiva em um mês de profundas perdas para o mercado de renda variável no Brasil. Na última semana do mês, os papéis do Itaú Unibanco tiveram alta de 2,86% enquanto o Ibovespa caiu 8,43%. 

A constatação dos investidores é de que o maior privado do Brasil tem baixa exposição aos efeitos econômicos do coronavírus, além de poder se beneficiar da atual expansão do mercado de crédito brasileiro.

(rendeAI) WEG (WEGE3) +8,77%

As ações da WEG tiveram uma performance positiva em um mês de forte estresse no mercado. As perspectivas da companhia industrial são positivas devido ao cenário econômico, com juros baixos e gradual recuperação do setor no Brasil. Além disso, a WEG tem um portfólio diversificado, com mais da metade da sua receita proveniente de outras economias. 

Apesar da queda causada pelo coronavírus na atividade econômica na China, um dos mercados mais importantes para a empresa, a presença da companhia em outros países contribui para mitigar esse risco e preservar a receita internacional da WEG nesse cenário.

Destaques negativos

Os mais impactados…

(Best Five) CVC Brasil (CVCB3) -29,60%

Com o avanço do coronavírus no decorrer de fevereiro, as ações de empresas dos setores de aviação e turismo foram fortemente atingidas, uma vez que os procedimentos de quarentena e o medo de infecção limitam a circulação de pessoas e diminuem a demanda por pacote de viagens e excursões turísticas.

Nesse cenário, os papéis da CVC tiveram forte queda mensal, sendo inclusive a ação com a quarta maior desvalorização na última semana de fevereiro (-16,68%). Além da situação difícil para o setor turístico com o risco de uma pandemia de coronavírus, a perspectiva para a empresa é ainda mais complicada, tendo em vista a descoberta de erros de contabilização que serão apurados por uma auditoria independente.

(RendeAI) Totvs (TOTS3) -4,88%

As ações da Totvs subiam durante o mês de fevereiro até a última semana, quando caíram 14,48% em apenas três dias de pregão, colocando os papéis da empresa de software em território negativo no mês.

A Totvs está exposta ao nível de atividade econômica, uma vez que a empresa produz softwares de gestão e produtividade. A desaceleração causada pelo coronavírus deve diminuir a demanda pelo serviço oferecido pela Totvs. Além disso, o câmbio desvalorizado pressiona o custo da companhia, diminuindo sua margem de rentabilidade no atual cenário.

Próximo mês

De olho em março

O avanço do coronavírus continua sendo o tema principal e deve dominar o cenário econômico em março. Será importante observar a reação dos governos e bancos centrais aos problemas representados por uma possível pandemia sobre a economia global.

No Brasil, prevalece um cenário de dúvida sobre a possibilidade de avanço da agenda de reformas. O calendário político esse ano é mais curto por causa das eleições municipais na segunda metade do ano, o que aumenta a pressão sobre a equipe econômica para a aprovação dessas propostas.

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Você pode conferir quais são os ativos das nossas carteiras em tempo real nessa página.

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